sexta-feira, 7 de setembro de 2007


MOÇAMBIQUE
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Recomeça...
Se puderes, sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres, nesse caminho duro
Do futuro, dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado, vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar.
E vendo, acordado, o logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura onde, com lucidez, te reconheças.
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"Sísifo" Miguel Torga
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sexta-feira, 17 de agosto de 2007


The Ditty Bops- Wishful Thinking

quinta-feira, 14 de junho de 2007

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Nicolas Sarkozy tout devient possible...

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segunda-feira, 11 de junho de 2007



MULHERES

quarta-feira, 18 de abril de 2007




Metamorphosis: Gregor Samsa's Nightmare



Franz Kafka's Metamorphosis


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007








E o pai no meio disto tudo!





No próximo domingo vou votar. Vou votar NÂO por variadíssimas razões. Até podia dizer que era uma questão religiosa que tinha receio das profundezas do inferno, que não gosto da companhia do diabo. Não é o caso, apesar de crente tenho poucos receios e não me assusto com facilidade. Bem sei, seria mais vantajoso ficar caladinho à espera da vitória do sim. Mas, como na fábula do escorpião e do sapo a minha natureza falou mais alto. Está na minha natureza um respeito profundo pela vida, nem sempre foi assim, mas as pessoas mudam, a idade tira-nos a arrogância e os nossos ideais passam de querermos mudar o mundo a ficarmos contentes por conseguir mudar os móveis na sala. Não quero com isto dizer que já não sonho. Mas, poupem-me a estes Carnavais. Ouvi atentamente as razões dos defensores do sim e confesso que a maioria delas me convence. Mas como já vos disse é mais forte do que eu. O meu respeito pela vida, fala mais alto. Depois dos resultados que prevêem a vitória do sim não vou deixar de dormir. Mas confesso que receio que o caminho seja outro. Com todo o respeito pelas mulheres que enfrentam o dilema da interrupção da gravidez, suspeito que a banalização não é a mais acertada das decisões. Já agora falaram dos direitos da mulher ao seu corpo, defenderam a vida que está dentro dela. E o pai no meio disto tudo!?






Esculturas gigantes do australiano Ron Mueck

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

BERNHARD WICKI
no Goethe-Institut no Porto


Quando falamos de Bernhard Wicki (1919-2000), reconhecido actor e realizador, de pronto associamos o nome ao universo cinematografico, sem prestar devida menção à sua valiosa obra fotográfica. Obra fotográfica sinónimo de uma linguagem artística única, cuja criação preparou o seu importante trabalho como realizador, no decorrer dos anos 50. Para Wicki a fotografia era o meio crucial da sua expressão visual.
No âmbito da Exposição Mundial de Fotografia de 1952, em Luzern, Wicki descobriu imagens da agência de fotografia Magnum, fundada alguns anos antes por Robert Capa e Henri Cartier-Bresson. O retrato de um soldado falecendo, na Guerra Civil Espanhola, captada por Robert Capa marcou Wicki profundamente: "É o olhar nu e cru sobre a verdade...Isso é a essência da fotografia, aquilo que nos permite olhar além. E, sendo fotografias de qualidade, não só transmitem a realidade, como deixam ainda espaço para a imaginação de cada um." Wicki apercebeu-se assim do imenso potencial da fotografia: "Sempre considerei o filme e a fotografia expressões artísticas de segundo plano, pelo que me dedicava basicamente ao teatro e à pintura". Porém, depois dessa exposição, tudo se esclareceu para Wicki, que soube desde aí o que queria fazer da sua vida. Nesse mesmo dia comprou uma Rolleiflex e telegrafou a Lippel, o então encenador do Münchner Staatstheater (teatro nacional de Munique) dissendo-lhe que precisava de meio ano de férias, sob pena de não cumprir o contrato que o ligava ao teatro. Lippel aprovou e Wicki partiu para Paris onde começou a fotografar como um louco.
Bernhard Wicki tirou fotografias nas suas viagens pela Alemanha, França, Itália, Bosnia, Marrocos, África, Rússia, Áustria, América do Norte e na sua Munique natal. O artista não tinha um tema predefinido, mas fotografava tudo que lhe cativava o olhar:: Pessoas na sua solidão existencial, retratos brutalmente realistas, cidades despovoadas, além de qualquer paisagem que lhe suscitasse elevação poética. Um legado fotográfico que acabou por representar um impressionante retrato do catastrófico estado da Europa pós segunda guerra mundial.
A obra fotográfica de Bernhard Wicki foi rapidamente esquecida, devido ao seu extraordinário sucesso como realizador de cinema, também cobiçado por Hollywood. E aquilo que para o próprio não passou de uma fase de pouca importância, acabou à posteriori por consagrar-se artisticamente, tanto ao olhar da crítica como à unanimidade pública.
A exposição-digressão do Goethe-Institut, contem 40 novas revelações a preto e branco, reactualizando a primeira mostra individual de Bernhard Wicki na Pinakothek der Moderne de Munique, em 2005, onde Foram expostas 80 fotografias originais (vintage prints) da colecção particular do artista.

Fotografia e Cinema
12 de Janeiro até 12 de Fevereiro 2007
Contagiarte, R. Álvares Cabral, 372, 4050 - Porto
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Programação:

12.01.2007
- 22h30 - Inauguração
- 23h30 - Filme: “Die Züricher Verlobung” (“O noivado de Zurique“), 1957
26.01.2007
- 22h00 - Conferência com Dr. Manuel Costa Silva
- 23h30 - Filme: “Die Brücke” (“A ponte”), 1959
02.02.2007
- 23h30 - Filme: “Die letzte Brücke” (“A ultima ponte“), 1954



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